Os principais fatores de risco são: a neuropatia periférica, as deformidades e a limitação da mobilidade articular. as consequências podem ter características como: alterações da sensibilidade dos pés, presença de feridas complexas, deformidades, alterações da marcha, infecções e amputações, entre outras.
Para o tratamento e acompanhamento dessa enfermidade, a abordagem deve ser especializada e contemplar um modelo de atenção integral (educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global), objetivando a prevenção e a restauração funcional da área afetada.
A Organização Mundial de Saúde realizou uma estimativa para o ano de 2030, onde mais de 550 milhões de pessoas serão portadores de diabetes. E destes, pelo menos 25% terão algum tipo de comprometimento significativo nos seus pés. E, infelizmente, apenas 50% deles desconhecem que têm este diagnóstico.
Cuidados simples como examinar diariamente os pés podem prevenir complicações.
Para prevenir que a haja ulceração é imprescindível que o portador do diabetes fique atento aos cuidados básicos como:
- examinar diariamente os pés a procura de frieiras, bolhas, ferimentos ou calos;
- secar cuidadosamente os pés após o banho com uma toalha macia, sem esfregar, especialmente entre os dedos e ao redor das unhas;
- manter a pele sempre hidratada aplicando um creme hidratante (menos entre os dedos, para evitar umidade);
- utilizar meia de algodão e nunca utilizar de nylon;
- e usar sempre sapatos fechados.
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD.
Até a próxima!
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