terça-feira, 29 de julho de 2008

Terceira Idade


O envelhecimento, apesar de ser um processo natural, submete o organismo a diversas alterações anatômicas e funcionais, com repercussões nas condições de saúde e nutrição do idoso. Muitas dessas mudanças são progressivas, ocasionando efetivas reduções na capacidade funcional, desde a sensibilidade para os gostos primários até os processos metabólicos do organismo. É preciso aceitar essa fase como uma importante etapa da vida.Vários fatores interferem no processo de envelhecimento como: o meio ambiente, o estilo de vida, o hábito de fumar, a alimentação, a prática de atividade física, a depressão, o stress, etc., e no surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (crônico-degenerativas), como aterosclerose, hipertensão, diabetes, obesidade, osteoporose e outras, tão comuns nessa faixa etária e que muitas vezes não é possível ter a cura delas mas podem ser controladas.O idoso também está mais sujeito às deficiências nutricionais devido à intensidade de determinadas doenças e/ou à debilidade em se alimentar, ocasionando risco de deficiência de certos nutrientes, como: vitamina B12, ácido fólico, ferro, vitamina A e vitamina C. Por outro lado, a manutenção da mesma quantidade de alimentos, usualmente ingerida na vida adulta, pode levar ao sobrepeso ou obesidade. Existe também alteração do metabolismo de cálcio e vitamina D, acelerando a perda óssea e contribuindo para o desenvolvimento da osteoporose.


Matéria cedida pela Dra. Michele Lima, Nutricionista e Especialista em Obesidade e Emagrecimento. Colaboradora e consultora de nutrição de vários sites da internet.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A evolução do homem


O decréscimo dos níveis habituais de atividade física, trazidos pela revolução eletrônica/tecnológica, pela afluência aumentada e pela popularidade de entretenimentos domésticos, podem representar o desafio evolucionário mais rápido com que o homo sapiens jamais teve de se confrontar, e que o desenvolvimento da obesidade, em massa, representa uma das mudanças de classificação na morfologia das espécies que ocorrem de tempos em tempos, em resposta a alterações de grande porte no ambiente externo. Neste contexto, a epidemia de obesidade é uma conseqüência perfeitamente compreensível das escolhas modernas de comportamento, e evitá-la exige que o indivíduo reconheça o poder destas influências ambientais externas e crie um microambiente protetor que inclua muita atividade física.