segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Preparação para o Treino



Após esse ano de muitos treinos acredito que você tenha alcançado suas metas, e aprendido sobre o seu próprio corpo. A disciplina de treinar diariamente nos faz perceber como nosso organismo funciona, nos proporcionando experiências que ficam para toda a vida.

A medida que vamos ficando mais treinados, maior será a exigência da disciplina. Me refiro aos treinos físicos onde é necessário obedecer regras para obter o melhor rendimento. Descansar é um dos hábitos mais importantes para praticantes de exercícios físicos; A alimentação é outro item não menos relevante que o descanso; E o treino propriamente dito não rende se não houver uma boa relação com o descanso (adequado) e alimentação equilibrada religiosamente nos horários pré-programados.

Para que esses aspectos se harmonizem precisamos buscar uma rotina para essas regras. Caso contrário seu planejamento de treino poderá ir por água abaixo nesse dia.



Um simples lanche (pré-treino) não realizado ou ingerido em cima da hora causará hipoglicemia ou hipoglicemia reativa, respectivamente. Para saber mais sobre a hipoglicemia reativa clique aqui.





Para que não ocorra esse tipo de "surpresa" que não é nada agradável, se preparar para o dia requer uma rotina programada em seu dia a dia.

Àqueles que não alcançaram  suas metas, reavalie seus hábitos, busque orientação de profissionais da alimentação esportiva e/ou do exercício e acima de tudo reveja suas atitudes disciplinares e por fim prepare-se para um novo ciclo em 2015.






Até a próxima!

sábado, 1 de novembro de 2014

Musculação em Expansão


Uma notícia excelente foi divulgada em um programa de notícias de rede nacional: a musculação está ganhando mais adeptos a cada ano.

Esse crescimento se deve às conclusões de inúmeros estudos científico (desde a década 1990) constatando a eficiência dos resultados nos praticantes de musculação. Sejam eles cardiopatas, diabéticos, atletas, jovens, idosos, soro positivo (HIV), portadores de hérnia de disco entre outras manifestações que comprometam a saúde. Realmente um espectro enormes de qualidades faz da musculação uma modalidade esportiva segura e eficaz.

Os riscos de lesões são muito inferiores aos encontrados em outros esportes, principalmente os de impacto, como futebol, basquete, vôlei, atletismo e vários outros. Claro que todo indivíduo, seja atleta ou não, está sujeito ao risco de se machucar quando se expõe a alguma atividade física. E não seria diferente no ambiente do treinamento de força.

Sabemos que a realização de aquecimento e alongamentos são requisitos importantes para iniciar um exercício físico mas, que eles não impedem (quando digo que não impede, me refiro a 100% fora de risco) em sua totalidade o risco de lesão.

Em resumo o aquecimento antes de qualquer exercício melhora a hemodinâmica, levando nutrientes e oxigênio aos músculos através do sangue e estimula a lubrificação das articulações. Já o alongamento ativa órgão sensoriais que estão presentes nos tendões e dentro dos ventres musculares, promovendo uma redução da tensão muscular causada por "n" fatores do dia a dia.

Voltemos ao assunto da musculação.



Nos tempos antigos, décadas de 1950 a 1980, ouvia-se bastante especulações a respeitos dos efeitos do treinamento com pesos, que naquela época era conhecida como halterofilismo, efeitos estes que espalhavam-se facilmente pela boca do povo ricamente preconceituosa.

Vejam alguns:

  • Impedia o crescimento ósseo;
  • Causava impotência sexual;
  • Causava hérnia escrotal;
  • Era sinônimo de homossexualismo (por se pensar que o homem tornava-se impotente);
  • Não era bom para a coluna vertebral;
  • Entre outras várias denominações preconceituosas.
Com certeza quem viveu àquela época sabe o que os halterofilistas passaram!

E nos dias de hoje, médicos estão indicando a prática do treinamento de força para melhoria da saúde. Mas, vale ressaltar que nos tempos antigos, os halterofilistas já falavam dos benefícios da musculação, dos efeitos para a saúde e ainda eram privilegiados pelo padrão estético acima da média (consequência dos treinos). Chamando a atenção de todos por onde passavam com seus músculos volumosos e bem definidos.

Para assistir a matéria da TV Clique Aqui.

Até a próxima!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Alerta da Organização Mundial de Saúde

Se continuarmos sem alterar nosso curso, em 2025 a obesidade infantil alcançará cerca de 75 milhões de crianças no mundo (Organização Mundial de Saúde - OMS).

Para se ter uma ideia, apenas no continente africano, o número de crianças obesas e com sobrepeso se estenderá de 4 milhões (atualmente) para 10 milhões. Isso mesmo, na África!
Foi realizada em Junho deste ano uma delegação com objetivo de formar uma equipe de profissionais para a elaboração de um plano de ação ao combate à obesidade infantil. Será criado um relatório que deverá ser apresentado durante a Assembléia Mundial da Saúde, em Genebra.

Essa equipe terá caráter multidisciplinar, onde envolverá profissionais especialistas em saúde pública, cientistas sociais, cientistas clínicos e economistas. Ainda terá o suporte de dois outros grupos:

O grupo de ciências e evidências que terá como um todo peritos em epidemiologia, pediatria, nutrição, origens de desenvolvimentos, a literatura em saúde na área, comunicação e marketing para crianças, economia da saúde, atividade física e diabetes gestacional.

E o grupo de implementação, acompanhamento e prestação de contas composto por especialistas em monitoramento e prestação de contas, representantes de governos, sociedade civil, grupos que representam crianças, defensores da saúde e nutrição infantil.

O primeiro grupo tratará das estimativas de prevalência de obesidade infantil, avaliar o impacto econômico dessa enfermidade, examinar evidências sobre a prevenção e como reverter a situação em casos de crianças acometidas, entre outras ações.

O segundo grupo monitorará as opções políticas e prestação de contas para o grupo de ciências e evidências. Funcionará como um tipo de fiscal de políticas públicas onde avaliará e viabilizará as melhores estratégias a serem tomadas.

A OMS relata que a obesidade infantil está entre os maiores problemas de saúde atualmente e que sua previsão para o futuro não é das melhores caso não sejam tomadas providências práticas e eficazes.

O ALERTA prevê que num futuro próximo essas crianças obesas irão tornarem-se adultos obesos e carregar consigo as consequências dessa terrível doença: diabetes mellitus, doença cardíaca, altas incidências de câncer e vários outros problemas de saúde.

Os dados anteriores reforçam a importância desse ALERTA. As doenças transmissíveis ou infecciosas representavam um maior indício em países em desenvolvimento. Mas, hoje em dia, as doenças não transmissíveis (descritas no parágrafo anterior) são as que acometem esses países. Doenças essas, decorrentes de estilo de vida sedentário, má alimentação, consumo excessivo de álcool e o tabagismo.

O produto desta reunião internacional para tratar o assunto referido é pôr em prática um Plano de Ação Global para a prevenção e controle de doenças não transmissíveis, com uma meta prevista para 2025, a descontinuação do aumento das taxas de obesidade em crianças, adolescentes e adultos em todo o mundo.

Fonte: ABESO

NOTA: Acredito muito na intensão de todos em querer frear o aumento desses números terríveis. Só não sei se toda essa Assembleia Mundial da Saúde terá poderes para impedir a indústria alimentícia de produzir alimentos com a periculosidade viciosa de substâncias que causam dependência e que geram todas essas enfermidades supracitadas. Até mesmo a população ribeirinha da Amazônia sofre a influência do sobrepeso e obesidade. Uma vez que, há documentado em filme, em plena floresta amazônica, um barco repleto de chocolates, biscoitos, farinhas açucaradas enfim, toda a linha de produtos de uma multinacional secular que não poupa esforços para angariar mais adoradores de seus "itens preciosos". Tenho pena de nossos Índios...

Gostaria de saber como impedir a mídia de estimular crianças a comerem seus produtos (engordativos) para ganhar um brinquedo. Situação também documentada em outro filme, onde crianças não conhecem a imagem de Jesus Cristo, mas sabem quem é o personagem principal de uma grande rede de fast-food americana.

A minha indignação é ver que toda essa conversa de Assembleia, em termos práticos, não resulta em nada!

Até a próxima!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Exercícios Físicos e Articulação dos Joelhos - Informações Elucidativas




Você já ouviu que a atividade física promove o desgaste da articulação dos joelhos, inclusive muito comum ouvirmos esse tipo de reclamação. Embora este desgaste não signifique o surgimento de alguma doença articular.

Em um vídeo, bem explicativo, comentado por um médico da área esportiva do qual fez parte de minha formação profissional e que tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, Dr. José Maria Santarém faz um comentário sobre uma coletânea de estudos sobre o impacto das atividades físicas na articulação do joelho. Para saber mais sobre este Profissional acesse: Dr. José Maria Santarém

De curta duração, este vídeo de aproximadamente sete minutos, o Dr. Santarém comenta sobre o assunto. Vale a pena assistir, mesmo que o caro leitor seja leigo na área da saúde, as informações contidas no vídeo são para todos que se interessem em estar bem esclarecido.

Clique e se informe:

Efeito da Atividade Física na Articulação do Joelho


Até a próxima!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Hipertensos e Musculação, Combinam?





A hipertensão, popularmente conhecida por pressão alta, é uma enfermidade bastante comum em nossa população e suas consequências acarretam em acidente vascular cerebral, doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca (Mediano e colaboradores, 2005).


A ciência dos esportes vêm trazendo à luz resultados de pesquisas que comprovam os benefícios dos exercícios na redução desta enfermidade. Os exercícios aeróbios são maioria nas pesquisa científicas, até porque são mais acessíveis e está fincado na cabeça das pessoas e muitos médicos, da era Cooper, que caminhadas e trotes (Cooper) são únicas opções saudáveis. E acreditem, muitos ainda dizem que não se deve praticar musculação!

Não discordo dos treinos aeróbios, até porque realmente funcionam, mas o que quero focar é o treinamento de força, pois este também tem seus benefícios à saúde inclusive no assunto referido que é a HIPERTENSÃO.

Uma estratégia boa e barata para reduzir a pressão arterial (PA) é o exercício físico regular. Esse efeito pode ocorrer devido às adaptações (ao treino) agudas imediatas, outras agudas tardias e crônicas. O efeito agudo imediato é conhecido também como hipotensão pós-exercício, ou seja, redução da pressão sistólica logo após o exercício praticado. Já os efeitos agudos tardio advêm nas primeiras 24 horas a 48 horas (podendo até chegar a 72 horas) que se seguem após o exercício. E por fim, resultante da frequência regular aos treinos, as adaptações crônicas fazem diferir o indivíduo treinado do sedentário devido às distinções morfofuncionais de cada um (Monteiro e Filho, 2004).

Esses efeitos resultante dos treinos são de grande importância, já que pessoas com hipertensão leve a moderada podem reduzir as dosagens dos remédios anti-hipertensivos ou até mesmo terem sua PA controlada sem a administração de medicamentos. IMPORTANTE: quem decide esse procedimento é o médico.

Dependendo do potencial genético do indivíduo apenas 75% respondem aos estímulos do exercícios físico, outros deverão utilizar tratamento farmacológico contínua e obrigatoriamente (Monteiro e Filho, 2004).

Num estudo de Mediano e Colaboradores (2005), recrutou-se 20 pessoas hipertensas  de 49 anos a 73 anos, sendo 16 homens e 4 mulheres, sem experiência com musculação. A pesquisa consistia em realizar 10 repetições máximas nos aparelhos de supino reto, leg press, remada em pé na polia baixa, tríceps no puxador alto. Foi realizado um teste de força máxima para a determinação da carga, com intervalos de 5 minutos para 5 tentativas.

Em outro momento, aferiu-se a PA antes de dar início aos exercícios. de forma aleatória o grupo executou apenas 1 série de 10 repetições em cada aparelho e outros realizaram 3 séries de 10 repetições. Esse procedimento fez parte do protocolo do experimento.

Logo que as sessões terminaram aferiu-se novamente a PA e em seguida o grupo dirigiu-se para um local calmo e silencioso, durante 60 minutos, para posteriores aferições da pressão arterial. Veja o quadro abaixo dos dados obtidos:












Apesar dos valores terem sido mais altos em condições imediatas pós-exercício em relação ao pré-exercícios, devido ao esforço de um treino de alta intensidade, a situação foi considerada normal. E que posteriormente a PA reduziu além das condições pré-treino, efeito esse justificado pela maior liberação de óxido nítrico e menor descarregamento adrenérgico.

Apesar de  haver um gradiente na utilização dos fármacos pelos indivíduos, concluiu-se nesse estudo, que até os 60 minutos pós-treinamento de força a PA (principalmente a pressão sistólica) decai, mesmo em indivíduos hipertensos controlados por medicação e também há suposições de que um maior volume de treino cause tal efeito redutor. Ainda assim são necessários mais estudos na área para alcançar maior precisão nos efeitos obtidos.

Até a próxima!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Hábito Saudável: Cultive-o

É sempre bom lembrarmos dos cuidados com a nossa saúde, principalmente com o nosso bem precioso que são os filhos. As vezes é necessário ilustrar algumas orientações para um bom entendimento entre pais e filhos, por isso divulguei um vídeo bastante interessante para os pais assistirem juntamente com seus filhotes. Sejam eles magros ou gordinhos pois, informação nunca é demais quando se refere à saúde.




Um recado:

Aos pais, pratiquem os hábitos saudáveis, sejam exemplos para seus filhos;

Aos filhos, sejam exemplares nos hábitos de vida saudável e transformem os costumes de seus pais.

Até a próxima!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

O Uso da Crioterapia no Esporte



Ao praticarmos qualquer esportes ou exercício físico estamos sujeitos a sofrer algum tipo de lesão. Vemos muitas vezes jogadores de futebol sendo tratados com gelo imediatamente após sofrido uma entorse ou um choque brutal. A aplicação de gelo tem sido de fundamental importância tanto nas lesões por trauma e entorse como também para a recuperação muscular.

Para entendermos melhor como funciona esse mecanismo, pesquisei sobre o assunto e encontrei  um artigo científico publicado em um periódico do Instituo Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício, datado em Jan/Fev 2014.

O que é crioterapia?

Trata-se de um procedimento terapêutico de aplicar o frio numa área específica do corpo como parte de um tratamento de lesões com efeitos imediatos no traumatismo ou na reabilitação (Knight citado por Santos 2014). Analgesia local, redução do edema e da inflamação são os efeitos benéficos dessa técnica, que é utilizada desde a Grécia Antiga (Carvalho citado por Santos 2014).




Como funciona?

Sandoval e colaboradores citados por Santos (2014), descreveram que durante a terapia com o frio, a resposta fisiológica é:
  •  redução do metabolismo celular;
  •  redução dos resíduos celulares;
  • diminuição da dor;
  • diminuição do edema;
  • redução da contratura muscular;
  • redução da velocidade da condução nervosa;
  • ocorre vasoconstrição;
  • relaxamento;
  • liberação de endorfinas;
  • entre outras...



Vasconcelos (1998) citado por Santos (2014) descreve as fases da crioterapia:

1º - Sensação de frio (dura aproximadamente três minutos)
2º - fase da dor (desconforto)
3º - anestesia
4º - vasodilatação reflexa (paralítica profunda)

Conceição e Silva (2007) citados por Santos (2014) afirma que para a reabilitação o uso da terapia com o frio é apropriado para o tratamento sintomático da dor, facilitando a execução de exercícios terapêuticos. Eles afirmam também que devido a redução do metabolismo celular ocorre menor chance de um processo inflamatório maior. Este procedimento terapêutico vem sendo empregado e pesquisado como um dos métodos para incrementar a recuperação pós-exercícios (Pastre e Colaboradores, 2009).

Segundo o resultado da pesquisa apresentado por Santos (2014), o tratamento da crioterapia para melhora do desempenho não obteve resultados positivos no que se refere a recuperação muscular. Agora, com a finalidade de tratamento terapêutico para lesões musculares, articulares e ósseas concluiu-se que houve redução da dor e que é necessário uma busca mais abrangente em outras bases de dados para que se obtenha o conhecimento mais profundo sobre os resultados desse tratamento, já que foram encontrados poucos trabalhos científicos pesquisados, pelo autor, numa única base de dados.

Apesar da limitação da pesquisa de Santos, fica claro que a crioterapia funciona em lesões agudas e crônicas, aliviando a dor na região afetada.

Em tempo de Copa do Mundo que tal ficarmos atentos aos tratamentos de jogadores machucados durante os jogos?!

Até a próxima!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Cefaleia do Esforço





Uma enfermidade com um teor, no mínimo curioso: a cefaleia do esforço. Manisfesta-se apenas no esforço físico tanto exercícios físicos como também no ato sexual. Isso mesmo! Muitas pessoas sentem uma dor de cabeça enorme nos momentos orgásmicos. Porém, irei restringir o assunto somente no esforço dos exercícios físicos para não ficar muito extenso.




Um estudo bem elucidativo, datado de 2004 e publicado numa revista especializada em Neurologia, poderá ajudar muitas pessoas que ainda não sabem a origem de suas dores de cabeça.

As pesquisas iniciais sobre essa enfermidade datam da década de 1930, no qual foram denominados cefaleia benigna da tosse. Em outra época, cefaleia benigna do esforço, esta documentada na década de 1968.

Mesmo sabendo que a fisiopatologia das cefaleias não é completamente conhecida, sabe-se que o mecanismo primário é a manobra de valsalva, esforço de expiração forçada contra a glote fechada (Queiroz, 2004).

Em um esforço equivalente à manobra de valsalva como riso, exercícios, tosse ou coito, é produzido um aumento na pressão intratorácica que logo de imediato causa um aumento na pressão intracraniana, consequentemente gerando a dor (Queiroz, 2004).

Características da cefaleia primária do esforço físico:
  • tipo 1 - precipitada por esforço físico como levantar pesos, nadar e correr.
  • tipo 2 - precipitada por esforço físico brusco e breve como espirrar, tossir, abaixar-se, fazer força para defecar.
Segundo Pascual e colaboradores (1996), citados por Queiroz (2004), a figura abaixo, demonstra claras diferenças entre os dois tipos.




Há predominância das cefaleias de esforço no sexo masculino na proporção 4:1.

Tratamento (irei descrever apenas o tratamento não-farmacológico):

  • parar os exercícios físicos (caso haja lesão orgânica, até esta ser excluída);
  • parar exercícios de aquecimento e/ou exercícios de intensidade crescente;
  • controle da pressão arterial;
  • redução do peso (se houver sobrepeso ou obesidade);
  • cirurgia (se houver lesões expansivas intracranianas);
Caso você se identifique com esses sintomas, procure um médico especialista no assunto para o diagnóstico preciso.

Apesar das recomendações de não fazer esforço físico, o tratamento adequado permitirá o retorno a um estilo de vida saudável e mais ativo, para isso é necessário ser orientado por um Profissional de Educação Física.

Até a próxima!

quinta-feira, 24 de abril de 2014

A Ciência para o Emagrecimento


Esse mês divulgo um artigo de revisão bibliográfica sobre o tratamento da obesidade através de treinamento de força e dieta, da qual contribuí em parceria com uma Profissional de Nutrição.


Esse artigo foi publicado em um periódico virtual chamado Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. Constitui numa fonte de altíssima qualidade para consultas sobre as novidades no que se refere ao tratamento da obesidade.

Disponibilizo o link para quem desejar lê-lo.

Revista Brasileira de Obesidade

Boa Consulta e até a próxima!

segunda-feira, 10 de março de 2014

Treinamento Funcional


O termo treino funcional está se popularizando no âmbito do exercício físico, essa modalidade de exercício vem sendo praticada em vários ambientes como: praias, parques, praças, academias e até em casa, já que muitos desses exercícios não precisam de aparelhos sofisticados, basta uma área relativamente pequena para sua execução.

Para defini-lo agrupei os conceitos de alguns estudiosos no assunto:

Trata-se de uma atividade física multi-articular, onde é trabalhada em vários planos, englobando equilíbrio e propriocepção (produção de força em situações instáveis), acelerações e desacelerações (trabalhando as propriedades da contração muscular concêntrica e excêntrica), no qual o peso corporal atua em todos os planos de movimento. É um espectro de atividades que acarreta num condicionamento do corpo integrado aos seus movimentos ( Grambetta, Gray, 1995; Santana, 2000; Boyle, 2003).


O diferencial do Treinamento Funcional (TF) está em estimular uma quantidade maior de fibras musculares, se compararmos a musculação, por exemplo. Fibras estas que desempenham função de estabilizar o movimento, função pouco utilizada na musculação, já que esta é praticada com máquinas que guiam o movimento.



Para começar a praticar o TF não é necessário ser um expert em exercícios. Qualquer pessoa pode fazê-lo, desde que realize uma avaliação médica anteriormente.

Essa modalidade de exercício tem muitas qualidades, da reabilitação ao condicionamento físico de atletas e não-atletas. Seja qual for seus praticantes, unir força, equilíbrio e flexibilidade em um só exercício dar ao TF o respaldo que merece. Não apenas por modismo, pois, seus praticantes sentem no dia a dia, as melhorias em seu rendimento.



O TF pode ser executado por praticantes de musculação, corredores, jogadores de futebol, de vôlei, dona de casa, crianças e idosos. Em suma, por qualquer indivíduo que queira um treino dinâmico, rápido e que obtenha benefícios para a saúde.

A atribuição do treino funcional é ainda mais evidente quando se refere a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de lesões.

E você? Está esperando o quê para começar o seu treino?

Até a próxima!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Fases do Treinamento

Olá a todos. Este mês, venho escrever sobre um assunto que está inserido em meu dia a dia profissional, já que muitos clientes me perguntam o porque das mudanças de estímulos que acontecem em seus treinos.

Vamos lá! No início de uma rotina de treinamento é de primordial importância que exista uma fase de aquecimento para aquele exercício específico, exemplo: corrida de 5 km (inicia-se com uma caminhada, progride-se para um trote, em seguida corrida leve e finalmente a corrida no ritmo no qual você se preparou), em fim, seja qual for a modalidade, é coerente se passar por um aquecimento, desenvolvimento e recuperação.


Segundo Gomes (2010), as cargas de treinamento são classificadas em:


  • Carga Insuficiente (ou Carga de Aquecimento) seria a carga que não gera nenhuma modificação em nosso organismo, essa carga é aplicada para aquecimento do treino propriamente dito;
  • Carga de Desenvolvimento (ou treinamento): a essa altura, com o corpo "pronto/preparado" aplica-se a carga de alta intensidade para que se alcance as metas propostas do objetivo do programa de treinamento;
  • Carga de Recuperação: após o período intenso, essa carga é aplicada para dar a oportunidade ao organismo (músculos e metabolismo) se regenerar, sendo também chamada de carga regenerativa;
  • Carga de Manutenção: Como o nome já diz, seria a plicação da carga para manter o nível de condição física conquistado, conhecida também como carga moderada;
  • Carga Excessiva: entre a carga moderada e a excessiva existe uma linha tênue, pois, abusar da carga de treinamento ou equivocar a carga moderada pode comprometer o seu estado de saúde como lesões musculares e/ou articulares, distúrbio do sono e etc, diante desses sintomas essa carga é conhecida pelo termo Over Training".
A experiência aliada a estudos sobre anatomia, fisiologia, biomecânica e treinamento desportivo são ferramentas fundamentais para a qualidade de um Profissional que lida com o rendimento físico de pessoas. Portanto, busque saber mais sobre o seu treinador e quando você perceber que este Profissional trabalha com fundamentos, dê-lhe a confiança necessária para que ele possar lhe ajudar a conquistar seus objetivos.

Até a próxima!


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Você Sabia...


Você Sabia que as recentes recomendações do Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACMS) indicam a realização diária de ao menos 30 minutos de atividade física moderada, podendo a mesma ser executada de forma cumulativa. 

Tal prescrição proporciona aos indivíduos: 

  • Maior amplitude para a manutenção de seus programas (aderência ao estilo de vida ativo);
  • Alternativa mais atrativa (atividade moderada - prazerosa), especialmente para aqueles que não gostam de praticar exercícios físicos vigorosos (Blair SN, 1995).
...e: a participação em atividade física regular (exercícios aeróbios e de força) fornecem um número de respostas favoráveis que contribuem para o envelhecimento saudável (ACMS).

...e que:

a treinabilidade dos indivíduos idosos (incluindo octogenários e nonagenários) é evidenciada pela habilidade de se adaptarem e responderem a ambos tipos de treinamento, endurance (aeróbio) e força (ACMS).

Não fique aí parado no sedentarismo, envelheça com qualidade!

  • O treinamento de endurance pode ajudar a manter e melhorar vários aspectos da função cardiovascular;
  • O treinamento de força ajuda a compensar a redução na massa e força muscular tipicamente associada com o envelhecimento normal.

À vista disso, os benefícios associados à atividade física e o exercício regular contribuem para um estilo de vida independente e mais saudável, melhorando muito a capacidade funcional e a qualidade de vida em todos que levam uma vida mais saudável, principalmente nos idosos.

Agora, não espere ser um idoso para iniciar sua vida de exercícios, mantenha-se ativo para quando chegar lá, desfrutar de todos esses benefícios!


Até a próxima!