Esse texto possui informações extraídas de alguns estudos acadêmicos e um depoimento de uma profissional de Fisioterapia, Mariana Queiroz [CREFITO - 156319-F].
A liberação ou estiramento miofascial consiste numa técnica de estiramento para promover o relaxamento máximo dos tecidos tensos de uma determinada musculatura. Áreas de tensão nos músculos podem afetar a eficiência de movimento e concomitantemente restringir a mobilidade. Vale ressaltar que todos os nossos órgãos são revestidos por fáscia, por tanto a técnica de liberação miofascial não se delimita apenas aos músculos (Silva e colaboradores)*.
Segundo Manheim (2001), a fáscia é dividida em:
- SUPERFICIAL: consiste em um emaranhado solto de tecido fibroelástico conectado à face interna da pele, proporcionando incessante feedback ao sistema nervoso central.
- PROFUNDA: variável em sua densidade, separa e envolve em compartimentos os órgãos de nosso corpo.
O tecido fascial conecta e conduz-se por todo o corpo. As regiões mais tensas propaga tensões por várias direções e isso acarreta que qualquer região do corpo que apresente uma estrutura fascial deformada ou distorcida pode carrear uma congestão ou mau funcionamento de um órgão interno e seus sintomas serão identificados como uma dor localizada, muitas vezes bastante forte sob a pressão da superfície, mesmo sendo em local distante de sua origem (ROLF, 1999).
A liberação miofascial é aplicada por um profissional de fisioterapia, utilizando as mãos, com a polpa digital, a todo instante seguindo o sentido das fibras musculares envolvidas (Silva e colaboradores)*
Os resultados apresentados por quem passa por esse tratamento é uma postura mais simétrica, redução dos pontos gatilhos (ativos) e aumento no quantitativo e qualitativo dos movimentos.
Consiste em rolar por cima de um implemento de espuma ou borracha (E.V.A.) no formato de rolo ou uma pequena bola, como por exemplo uma bola de tênis, em regiões com pontos gatilhos. Veja esses exemplos:
Rolo de espuma
Rolo de madeira ou plástico
Bola de tênis
Rolo com textura
Para a Fisioterapeuta Mariana Queiroz a auto liberação miofascial ajuda a desprender regiões de rigidez muscular e do tecido conjuntivo. Mapear alguns pontos do corpo e realizar o estiramento miofascial coopera para a nutrição da região afetada por aumentar a vascularização e irrigação no local.
Mariana ressalta que a utilização dessa técnica antes do exercício, irá afetar diretamente na melhoria da execução do movimento.
Mas, em relação a liberação miofascial visceral, a fisioterapeuta deixa claro que é de fundamental importância o conhecimento profundo desse método pois, necessita-se de todo o cuidado para não haver desconfortos ao cliente/paciente.
Com certeza esse método vem agregar valor ao estilo de vida saudável dos praticantes de atividade física. Lembrando que: consulte um profissional de Fisioterapia para obter a orientação correta para você fazer sua auto liberação miofascial.
Até a próxima!
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*Esta referência não divulgou a data da publicação.
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